quinta-feira, 18 de março de 2010

Cozinha CELGLASS
Setor de móveis e cana-de-açúcar se reúnem no Sindimol
17.03.2010 | 14:27:42

Empresários da indústria moveleira e das usinas de cana-de-açúcar conhecem novo material

O Sindicato das Indústrias da Madeira e do Mobiliário de Linhares e Região Norte do Espírito Santo – Sindimol - reuniu empresários do setor de móveis e das usinas de cana-de-açúcar Lasa e Disa para apresentar o projeto da Ecowood Brasil na última terça-feira (09/03). Os representantes da Ecowood mostraram o plano de uma produção de placas de MDP usando como principal matéria-prima o bagaço de cana-de-açúcar. Na reunião, a Ecowood informou que já é fabricado esse tipo de produto na China.

Segundo o Sindimol, o objetivo da apresentação é buscar investidores no Brasil que queiram a tecnologia para a implantação de uma indústria fabricante do novo MDP no Espírito Santo. A fábrica terá capacidade de produzir 50 mil metros cúbicos de placas de MDP por ano, e deverá custar um investimento de US$ 9 milhões. O presidente do Sindimol, Ademilse Guidini, ressalta que o material apresentado pela Ecowood será testado em uma linha de pintura UV e depois enviado ao Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Linhares (ES) para testes de resistência.


Por: Rafael Lopes

Madeira natural é uma das opções de decoração sustentável

Profissional dá dicas de objetos e materiais menos nocivos ao meio ambiente
Na hora de decorar a casa também é possível usar peças utilitárias ecologicamente corretas. A arquiteta e especialista em Sustentabilidade Cristiane Baltar, coordenadora do Curso de Técnico em Design de Interiores do CEPDAP (Centro de Educação Profissional de Design, Artes e Profissões), é quem dá as indicações.
Segundo a especialista, utilizar móveis de madeira de reaproveitamento é uma possibilidade que respeita o meio ambiente. "Hoje já existe grande oferta de móveis de madeira de demolição no mercado. Para quem não encontrar, móveis de segunda mão também são uma opção consciente que, após uma reforma, podem ganhar muito charme", destaca.
Além disso, segundo a arquiteta, o consumidor deve ficar de olho nos materiais das peças que está levando para casa. "Quando o plástico é inevitável, existem opções biodegradáveis para potes, cestos e cadeiras. Alumínio também é um material que tem grande reaproveitamento", afirma. E continua: "As fibras naturais estão com tudo. Fibras de bananeira, de trigo, de bambu, de casca de coco são utilizadas no revestimento das paredes, objetos, enfeites e até mesmo na composição de toalhas, almofadas, cortinas e toalhas", explica.

Por: Juliana Galliano, com informações do Cepdap